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A paulistana Simone Zucato, escolheu as artes desde sempre, ao longo de toda sua vida sempre se dedicou \u00e0 carreira de atriz.<\/p>
Cursou Teatro Escola Macuna\u00edma, a Escola Wolf Maya, o Curso de Teatro na FAAP em S\u00e3o Paulo. Logo em seguida veio morar no Rio de Janeiro, onde estudei na CAL, no Tablado e participou de um grupo de estudos da B\u00e1rbara Heliodora, conceituada cr\u00edtica teatral. Na sequ\u00eancia fez cursos no HB Studio, em NY, teve aulas com coaches renomados como Susan Batson, Robert Castle no Lee Strasberg Film Institute de NY, Michelle Danner, Nancy Bishop e Jandiz Estrada. E ainda hoje se aprimora fazendo cursos livres, aulas de canto e dan\u00e7a.<\/p>
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\u201cA ARTE \u00c9 UM APRENDIZADO CONTINUO, minha estreia profissional no palco foi com a pe\u00e7a De Corpo Presente, com texto e dire\u00e7\u00e3o de Mara Carvallio em 2007, em S\u00e3o Paulo. Eu interpretava Lilia, a filha homoafetiva de Dora e J\u00falio, interpretados por Magali Biff e Blota Filho. Foi algo muito emocionante, pois eu estava realizando o sonho de fazer e trabalhar com o que amo\u201d<\/p>
Simone Zucato estreou na TV em \u201cCasos e Acasos\u201d, na Rede Globo, em 2008. A atriz foi descoberta por um diretor que a assistiu em \u201cDe Corpo Presente \u201c. De l\u00e1 para c\u00e1 outras oportunidades surgiram onde a atriz ganhou destaque e notoriedade por trabalhos tais como Isa Corbett em A Toca do Coelho, Vera em Trair e Co\u00e7ar \u00c9 S\u00f3 Come\u00e7ar, Sylvia em Sylvia, Liliane em O S\u00e9timo Guardi\u00e3o e a M\u00e3e em O Livro de Tatiana.
A Atriz \u00e9 apaixonada por teatro, e possui uma vasta experi\u00eancia como produtora de pe\u00e7as internacionais, os quais tem comprado os diretos de montagem no Brasil.<\/p>
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\u201cA B\u00e1rbara Heliodora foi quem me ensinou que eu deveria me auto produzir no teatro. A partir dali eu comecei a procurar um texto para produzir. Depois de muito procurar aqui no Brasil e n\u00e3o ter nenhum texto dispon\u00edvel com um personagem para mim, resolvi trazer um texto de fora. Assisti Rabbit Hole na Broadway e me apaixonei pelo texto. Comprei os direitos autorais com muito sacrif\u00edcio pois a pe\u00e7a havia acabado de ganhar o pr\u00eamio TONY e o Pulitzer de melhor drama. N\u00e3o \u00e9 uma coisa f\u00e1cil de se fazer. Produzir no Brasil \u00e9 muito dif\u00edcil e n\u00e3o depende apenas de quem produz. At\u00e9 hoje encontro muitos percal\u00e7os numa produ\u00e7\u00e3o, mas espero que isso melhore. Eu vejo e vivencio muitas dificuldades. A primeira coisa \u00e9, para quem \u00e9 produtor ou ator, ter que lidar com a realidade que o p\u00fablico brasileiro se interessa mais por pe\u00e7as que tenham atores muito conhecidos em cena. Se n\u00e3o tem ningu\u00e9m que est\u00e1 na televis\u00e3o, \u00e9 mais dif\u00edcil atrair o p\u00fablico para que ele venha ao teatro. Independente se a pe\u00e7a \u00e9 boa ou muito boa. Existe o boca a boca, mas voc\u00ea sempre vai ter uma plateia maior se tiver um grande nome no elenco. Isso \u00e9 triste, porque as pessoas na sua maioria, n\u00e3o saem de casa para ver uma hist\u00f3ria sendo contada por atores e sim alguns atores contando uma hist\u00f3ria. Quando as pessoas se derem conta que o teatro \u00e9 importante pelo texto, pela hist\u00f3ria contada e pela beleza de seu ritual, e que essas hist\u00f3rias fazem parte de sua cultura, sua educa\u00e7\u00e3o enquanto indiv\u00edduo, o teatro no Brasil ter\u00e1 resolvido grande parte de seus problemas. Outra coisa que dificulta muito \u00e9 a falta de interesse de empresas em patrocinar o teatro. E estou me referindo a todos os g\u00eaneros, incluindo o drama. N\u00e3o gosto quando ou\u00e7o \u201ca vida j\u00e1 est\u00e1 muito dif\u00edcil, as pessoas n\u00e3o querem sair de casa para assistir um drama\u201d. \u201cSem patroc\u00ednio conseguimos fazer teatro, mas com muito mais dificuldades e por um tempo muito menor de temporada\u201d. Diz a atriz<\/p>
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A atriz ganhou popularidade quando atuou na novela global \u201cO SETIMO GUARDI\u00c3O\u201d, ao lado de\u00a0Elisabeth Savala\u00a0e possui planos de construir uma carreira internacional, onde ter\u00e1 a chance exercitar diferentes dramaturgias.<\/p>
No passado a atriz lutou contra o c\u00e2ncer, hoje est\u00e1 curada, mas faz quimioterapia para n\u00e3o deixar a doen\u00e7a recidivar no futuro. Al\u00e9m de atriz Simone \u00e9 m\u00e9dica e se sente no dever e obriga\u00e7\u00e3o de orientar as pessoas sobre a doen\u00e7a. Ela viveu uma fase muito dif\u00edcil, com medos e inseguran\u00e7as, mas tamb\u00e9m de supera\u00e7\u00e3o.<\/p>
Sobre os planos futuros ela diz \u201c N\u00e3o gosto de fazer muitos planos, pois estamos vivendo tempos em que planejar coisas pode ser frustrante. Mas como sou uma capricorniana que tra\u00e7a metas e vai atr\u00e1s, tenho alguns planos. Tenho, paralelamente a pe\u00e7a \u201c Sylvia \u201c \u2013 que talvez volte aos palcos este ano, duas outras produ\u00e7\u00f5es teatrais em andamento... uma delas que fala sobre autismo e j\u00e1 fazem 08 anos que estou tentando erguer. Infelizmente, a maioria dos patrocinadores n\u00e3o tem interesse em patrocinar um drama que fale sobre isso. Hoje, no Brasil, temos uma a cada sessenta crian\u00e7as sendo diagnosticadas com autismo. Muitas fam\u00edlias n\u00e3o t\u00eam condi\u00e7\u00f5es e informa\u00e7\u00e3o para lidar com essa realidade que \u00e9 dura, e que pode ser amenizada. Ent\u00e3o eu quero muito tentar realizar esse projeto - que \u00e9 bel\u00edssimo. No pr\u00f3ximo ano. E quero muito fazer cinema, ou seja, atuar, atuar, atuar... e estudar, e ler, e aprender a dan\u00e7ar os ritmos que n\u00e3o sei dan\u00e7ar! Espero que passe logo esta pandemia e em breve possamos estar de volta \u00e0s nossas atividades normais \u201c diz a atriz.<\/p>
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Fotos - Priscila Prade A paulistana Simone Zucato, escolheu as artes desde sempre, ao longo de toda sua vida sempre se dedicou à carreira de atriz. “A ARTE É UM APRENDIZADO CONTINUO, minha estreia profissional no palco foi com a peça De Corpo Presente, com texto e direção de Mara Carvallio em 2007, em São Paulo. Eu interpretava Lilia, a filha homoafetiva de Dora e Júlio, interpretados por Magali Biff e Blota Filho. Foi algo muito emocionante, pois eu estava realizando o sonho de fazer e trabalhar com o que amo” “A Bárbara Heliodora foi quem me ensinou que eu deveria me auto produzir no teatro. A partir dali eu comecei a procurar um texto para produzir. Depois de muito procurar aqui no Brasil e não ter nenhum texto disponível com um personagem para mim, resolvi trazer um texto de fora. Assisti Rabbit Hole na Broadway e me apaixonei pelo texto. Comprei os direitos autorais com muito sacrifício pois a peça havia acabado de ganhar o prêmio TONY e o Pulitzer de melhor drama. Não é uma coisa fácil de se fazer. Produzir no Brasil é muito difícil e não depende apenas de quem produz. Até hoje encontro muitos percalços numa produção, mas espero que isso melhore. Eu vejo e vivencio muitas dificuldades. A primeira coisa é, para quem é produtor ou ator, ter que lidar com a realidade que o público brasileiro se interessa mais por peças que tenham atores muito conhecidos em cena. Se não tem ninguém que está na televisão, é mais difícil atrair o público para que ele venha ao teatro. Independente se a peça é boa ou muito boa. Existe o boca a boca, mas você sempre vai ter uma plateia maior se tiver um grande nome no elenco. Isso é triste, porque as pessoas na sua maioria, não saem de casa para ver uma história sendo contada por atores e sim alguns atores contando uma história. Quando as pessoas se derem conta que o teatro é importante pelo texto, pela história contada e pela beleza de seu ritual, e que essas histórias fazem parte de sua cultura, sua educação enquanto indivíduo, o teatro no Brasil terá resolvido grande parte de seus problemas. Outra coisa que dificulta muito é a falta de interesse de empresas em patrocinar o teatro. E estou me referindo a todos os gêneros, incluindo o drama. Não gosto quando ouço “a vida já está muito difícil, as pessoas não querem sair de casa para assistir um drama”. “Sem patrocínio conseguimos fazer teatro, mas com muito mais dificuldades e por um tempo muito menor de temporada”. Diz a atriz A atriz ganhou popularidade quando atuou na novela global “O SETIMO GUARDIÃO”, ao lado de Elisabeth Savala e possui planos de construir uma carreira internacional, onde terá a chance exercitar diferentes dramaturgias. Fotos - Priscila Prade
Foto da capa - Nina Jacob
Assessoria - M\u00e1rcia Dornelles<\/strong><\/p>","indexed":"1","path":[1549,1208],"photo-thumb":"files:\/\/img_1652715838_0.webp","sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Ao navegar, você concorda com nosso uso de cookies. FecharSIMONE ZUCATO
Release. Fala sobre o desafio de produzir drama no Brasil
Cursou Teatro Escola Macunaíma, a Escola Wolf Maya, o Curso de Teatro na FAAP em São Paulo. Logo em seguida veio morar no Rio de Janeiro, onde estudei na CAL, no Tablado e participou de um grupo de estudos da Bárbara Heliodora, conceituada crítica teatral. Na sequência fez cursos no HB Studio, em NY, teve aulas com coaches renomados como Susan Batson, Robert Castle no Lee Strasberg Film Institute de NY, Michelle Danner, Nancy Bishop e Jandiz Estrada. E ainda hoje se aprimora fazendo cursos livres, aulas de canto e dança.
Simone Zucato estreou na TV em “Casos e Acasos”, na Rede Globo, em 2008. A atriz foi descoberta por um diretor que a assistiu em “De Corpo Presente “. De lá para cá outras oportunidades surgiram onde a atriz ganhou destaque e notoriedade por trabalhos tais como Isa Corbett em A Toca do Coelho, Vera em Trair e Coçar É Só Começar, Sylvia em Sylvia, Liliane em O Sétimo Guardião e a Mãe em O Livro de Tatiana.
A Atriz é apaixonada por teatro, e possui uma vasta experiência como produtora de peças internacionais, os quais tem comprado os diretos de montagem no Brasil.
No passado a atriz lutou contra o câncer, hoje está curada, mas faz quimioterapia para não deixar a doença recidivar no futuro. Além de atriz Simone é médica e se sente no dever e obrigação de orientar as pessoas sobre a doença. Ela viveu uma fase muito difícil, com medos e inseguranças, mas também de superação.
Sobre os planos futuros ela diz “ Não gosto de fazer muitos planos, pois estamos vivendo tempos em que planejar coisas pode ser frustrante. Mas como sou uma capricorniana que traça metas e vai atrás, tenho alguns planos. Tenho, paralelamente a peça “ Sylvia “ – que talvez volte aos palcos este ano, duas outras produções teatrais em andamento... uma delas que fala sobre autismo e já fazem 08 anos que estou tentando erguer. Infelizmente, a maioria dos patrocinadores não tem interesse em patrocinar um drama que fale sobre isso. Hoje, no Brasil, temos uma a cada sessenta crianças sendo diagnosticadas com autismo. Muitas famílias não têm condições e informação para lidar com essa realidade que é dura, e que pode ser amenizada. Então eu quero muito tentar realizar esse projeto - que é belíssimo. No próximo ano. E quero muito fazer cinema, ou seja, atuar, atuar, atuar... e estudar, e ler, e aprender a dançar os ritmos que não sei dançar! Espero que passe logo esta pandemia e em breve possamos estar de volta às nossas atividades normais “ diz a atriz.
Foto da capa - Nina Jacob
Assessoria - Márcia Dornelles