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As medidas de isolamento social e distanciamento f\u00edsico impostas pela pandemia n\u00e3o mudaram apenas a realidade da sociedade, como tamb\u00e9m afetou milh\u00f5es de animais dom\u00e9sticos que convivem diariamente com seus donos.<\/p>
\u201cEssa rela\u00e7\u00e3o de afeto, amor e companhia trouxe uma melhora significativa para ambos\u201d, analisa a veterin\u00e1ria e terapeuta Dra. Melanie Marques. Essa uni\u00e3o \u00e9 perfeita para combater a sensa\u00e7\u00e3o de solid\u00e3o e monotonia, \u201cafinal, j\u00e1 \u00e9 comprovado que quando a pessoa est\u00e1 sozinha sua sa\u00fade ps\u00edquica \u00e9 profundamente afetada, podendo at\u00e9 lev\u00e1-la \u00e0 depress\u00e3o\u201d, revela.<\/p>
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Mas, diante de medo de contaminar com o v\u00edrus ao sair na rua, inclusive quando for sair para passear com seu pet, muitos donos acabam ficando reclusos em casa, e, consequentemente, os animais ficam sem passeios e brincadeiras, o que pode ser um p\u00e9ssimo sinal: \u201cOs bichinhos ficam acumulando energia e sem o est\u00edmulo da natureza, e isso pode ser algo preocupante\u201d.<\/p>
O resultado disso? Dra. Melanie explica que eles \u201cpassam a se entender e a demonstrar comportamentos destrutivos como morder, estragar objetos, os latidos passam a ser excessivos e pasmem, at\u00e9 come\u00e7am a comer de forma obsessiva\u201d. \u201cCom isso as cl\u00ednicas veterin\u00e1rias est\u00e3o ficando cada vez mais lotadas, enquanto muitos tutores est\u00e3o buscando consultorias comportamentais para seus pets\u201d, refor\u00e7a a terapeuta.<\/p>
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Diante deste cen\u00e1rio t\u00e3o adverso, Dra. Melanie destaca que os animais se tornaram a extens\u00e3o da fam\u00edlia, por isso eles sentem o que os donos est\u00e3o passando e acabam somatizando isso em seus comportamentos: \u201cEm um momento de inseguran\u00e7a, estresse e sensa\u00e7\u00e3o de perigo iminente (essa que tem predominado durante a pandemia), os bichinhos acabam percebendo isso e reagem \u00e0 nossa condi\u00e7\u00e3o emocional\u201d.<\/p>
Nesta atmosfera tensa, Dra. Melanie pondera que os animais ficam querendo ser o centro das a\u00e7\u00f5es, mas, como isso n\u00e3o acontece, seus h\u00e1bitos mudam: \u201cEles passam a desenvolver lambeduras constantes das patas e isso leva a problemas dermatol\u00f3gicos. Eles podem ficar mais agitados, como se fosse um pedido para terem suas necessidades de atividades mantidas\u201d. O extremo tamb\u00e9m pode acontecer: \u201cSim, eles podem permanecer ap\u00e1ticos, enfadonhos, alheios \u00e0 rotina da casa. Isso tamb\u00e9m deve ser observado\u201d.<\/p>
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Mas, como reverter isso? Para a veterin\u00e1ria e terapeuta, \u00e9 primordial que \u201cas pessoas se cuidem f\u00edsica e emocionalmente. Que gastem energias e liberem endorfinas para continuarem tendo prazer em viver. E \u00e9 fundamental ter empatia pelo seu pet, pois ele entende o que est\u00e1 acontecendo, apenas reage\u201d.<\/p>
E para fazer isso, atitudes simples podem ser tomadas: \u201cTire uma hora do dia sem celular ou televis\u00e3o para estar com seu bichinho por inteiro. Se for poss\u00edvel, saia com ele em seguran\u00e7a, nem que seja dentro de condom\u00ednio ou em uma rua que n\u00e3o tenha muito movimento. Ao voltar para casa, voc\u00ea pode higienizar as patinhas dele com gotinhas de vinagre e bicarbonato dilu\u00eddas em \u00e1gua para limpar as patinhas. \u00c9 importante secar bem para evitar ambiente \u00famido prop\u00edcio para fungos e bact\u00e9rias. Portanto, seque bem. Assim, se voc\u00ea dedicar este tempo, tenha certeza de que todo o ambiente em volta ficar\u00e1 mais agrad\u00e1vel, inclusive para seu bichinho\u201d, completa Dra. Melanie.<\/p>","indexed":"1","path":[1554,1903,1751],"photo-thumb":null,"sdescr":"Veterin\u00e1ria e terapeuta Dra. Melanie Marques mostra como os donos dos animais devem lidar com seus pets ","tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
As medidas de isolamento social e distanciamento físico impostas pela pandemia não mudaram apenas a realidade da sociedade, como também afetou milhões de animais domésticos que convivem diariamente com seus donos.
“Essa relação de afeto, amor e companhia trouxe uma melhora significativa para ambos”, analisa a veterinária e terapeuta Dra. Melanie Marques. Essa união é perfeita para combater a sensação de solidão e monotonia, “afinal, já é comprovado que quando a pessoa está sozinha sua saúde psíquica é profundamente afetada, podendo até levá-la à depressão”, revela.
Mas, diante de medo de contaminar com o vírus ao sair na rua, inclusive quando for sair para passear com seu pet, muitos donos acabam ficando reclusos em casa, e, consequentemente, os animais ficam sem passeios e brincadeiras, o que pode ser um péssimo sinal: “Os bichinhos ficam acumulando energia e sem o estímulo da natureza, e isso pode ser algo preocupante”.
O resultado disso? Dra. Melanie explica que eles “passam a se entender e a demonstrar comportamentos destrutivos como morder, estragar objetos, os latidos passam a ser excessivos e pasmem, até começam a comer de forma obsessiva”. “Com isso as clínicas veterinárias estão ficando cada vez mais lotadas, enquanto muitos tutores estão buscando consultorias comportamentais para seus pets”, reforça a terapeuta.
Diante deste cenário tão adverso, Dra. Melanie destaca que os animais se tornaram a extensão da família, por isso eles sentem o que os donos estão passando e acabam somatizando isso em seus comportamentos: “Em um momento de insegurança, estresse e sensação de perigo iminente (essa que tem predominado durante a pandemia), os bichinhos acabam percebendo isso e reagem à nossa condição emocional”.
Nesta atmosfera tensa, Dra. Melanie pondera que os animais ficam querendo ser o centro das ações, mas, como isso não acontece, seus hábitos mudam: “Eles passam a desenvolver lambeduras constantes das patas e isso leva a problemas dermatológicos. Eles podem ficar mais agitados, como se fosse um pedido para terem suas necessidades de atividades mantidas”. O extremo também pode acontecer: “Sim, eles podem permanecer apáticos, enfadonhos, alheios à rotina da casa. Isso também deve ser observado”.
Mas, como reverter isso? Para a veterinária e terapeuta, é primordial que “as pessoas se cuidem física e emocionalmente. Que gastem energias e liberem endorfinas para continuarem tendo prazer em viver. E é fundamental ter empatia pelo seu pet, pois ele entende o que está acontecendo, apenas reage”.
E para fazer isso, atitudes simples podem ser tomadas: “Tire uma hora do dia sem celular ou televisão para estar com seu bichinho por inteiro. Se for possível, saia com ele em segurança, nem que seja dentro de condomínio ou em uma rua que não tenha muito movimento. Ao voltar para casa, você pode higienizar as patinhas dele com gotinhas de vinagre e bicarbonato diluídas em água para limpar as patinhas. É importante secar bem para evitar ambiente úmido propício para fungos e bactérias. Portanto, seque bem. Assim, se você dedicar este tempo, tenha certeza de que todo o ambiente em volta ficará mais agradável, inclusive para seu bichinho”, completa Dra. Melanie.
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Publicado por
Jennifer da Silva
MF Press Global
em 22/11/2021 às 10:03