\/p>
Em um planeta com mais de sete bilh\u00f5es de pessoas, \u00e9 at\u00e9 dif\u00edcil entender como em meio a tanta gente a solid\u00e3o ainda se faz presente de modo t\u00e3o intenso. Se for analisar bem o que rege o ser humano, basta entender que n\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio gastar muita energia para encontrar a \u201ccara-metade\u201d, afinal, como destaca o neurocientista e fil\u00f3sofo Fabiano de Abreu, \u201cquando as pessoas t\u00eam afinidades verdadeiras, elas se unem sem esfor\u00e7o. As conex\u00f5es se fortalecem. E o \u2018destino\u2019 se cumpre\u201d, destaca.<\/p>
\u00c9 interessante observar que mesmo que o ser humano passe por diversas experi\u00eancias que o levam a viv\u00eancias em lugares diferentes, ele nunca estar\u00e1 sozinho. Afinal, como explica Abreu, \u201cos relacionamentos e situa\u00e7\u00f5es que precisam ficar, sempre ficam, e n\u00e3o h\u00e1 a necessidade de for\u00e7ar amores, trabalhos, e caminhos, tudo acontece e se encaixa naturalmente\u201d.<\/p>
Com o passar do tempo, a experi\u00eancia se soma a algo t\u00e3o valorizado e essencial, que \u00e9 a maturidade. \u201cE com ela, passamos a deixar ir o que n\u00e3o serve mais, e a nos abrir a tudo o que \u00e9 verdadeiro\u201d, orienta o tamb\u00e9m psicanalista.<\/p>
Mas, como usar a maturidade para estabelecer os relacionamentos? Simples, destaca Fabiano: \u201cEssa tal maturidade consiste em utilizar a intelig\u00eancia como uma habilidade mental para aprender com a experi\u00eancia. Aprendemos a nos adaptar a novas situa\u00e7\u00f5es, compreendemos e gerenciamos conceitos antigos e um tanto quanto abstratos para usarmos o conhecimento adquirido e as li\u00e7\u00f5es da vida para nos autoconhecer e aceitar a vida como ela \u00e9\u201d.<\/p>
Quando estamos prontos para uma nova rela\u00e7\u00e3o, seja sujeito x objeto, ou sujeito x sujeito, \u00e9 o momento da vida em que tudo conspira a favor desta uni\u00e3o ser estabelecida, acredita Fabiano de Abreu. \u201cO grande caleidosc\u00f3pio da vida colabora para o encaixe perfeito das figuras em a\u00e7\u00e3o, nesse grande quebra cabe\u00e7a que \u00e9 a vida. E estamos sujeitos a a\u00e7\u00e3o e rea\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>
Vale lembrar que os relacionamentos afetam diretamente a sa\u00fade mental, e cada um deles traz um crescimento a mais quando se fala no desenvolvimento da maturidade emocional, detalha o neurocientista. \u201cTudo nessa vida est\u00e1 intrinsecamente ligado aos relacionamentos que travamos e suas qualidades, o que nos leva a uma sa\u00fade integral ou a um adoecimento generalizado\u201d.<\/p>
Mas por que isso acontece? A raz\u00e3o, de acordo com o neurocientista, \u00e9 que \u201cSomos todos seres de afetos, o quanto voc\u00ea afeta e quanto \u00e9 afetado pelo c\u00edrculo relacional, construindo o grande comboio social da corrente humana. O que tem que ser seu, lhe chega e se apresenta em forma de potencial, cabe a voc\u00ea colaborar com a sorte fazendo desse encontro algo prof\u00edcuo\u201d, salienta.<\/p>
Diante disso, um conselho para viver plenamente os melhores momentos da vida \u00e9 abra\u00e7ar o acaso e ser feliz, completa Abreu. \u201cSe voc\u00ea estiver no lugar certo, com a pessoa certa, n\u00e3o deixe fechar a janela da oportunidade, fale a coisa certa, pois ouvir\u00e1 certamente tamb\u00e9m, a coisa certa\u201d.<\/p>
Al\u00e9m disso, \u00e9 natural do ser humano nutrir o desejo de receber algo em troca quando faz ou idealiza um sentimento positivo. \u00c9 como se fosse uma moeda de troca \u201cdando que se recebe\u201d, como define o neurocientista. Afinal, como ele completa, \u201cO que queremos e merecemos chegar\u00e1 junto com a nossa pr\u00f3pria evolu\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>
E quando isso vai chegar? A resposta \u00e9 simples e direta: \u201cO que \u00e9 seu, conhece o seu endere\u00e7o, mas para que voc\u00ea o receba, voc\u00ea precisar\u00e1 ser e se tornar merecedor\u201d, finaliza Fabiano.<\/p>","indexed":"1","path":[1554,1777,1444],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Em um planeta com mais de sete bilhões de pessoas, é até difícil entender como em meio a tanta gente a solidão ainda se faz presente de modo tão intenso. Se for analisar bem o que rege o ser humano, basta entender que não é necessário gastar muita energia para encontrar a “cara-metade”, afinal, como destaca o neurocientista e filósofo Fabiano de Abreu, “quando as pessoas têm afinidades verdadeiras, elas se unem sem esforço. As conexões se fortalecem. E o ‘destino’ se cumpre”, destaca.
É interessante observar que mesmo que o ser humano passe por diversas experiências que o levam a vivências em lugares diferentes, ele nunca estará sozinho. Afinal, como explica Abreu, “os relacionamentos e situações que precisam ficar, sempre ficam, e não há a necessidade de forçar amores, trabalhos, e caminhos, tudo acontece e se encaixa naturalmente”.
Com o passar do tempo, a experiência se soma a algo tão valorizado e essencial, que é a maturidade. “E com ela, passamos a deixar ir o que não serve mais, e a nos abrir a tudo o que é verdadeiro”, orienta o também psicanalista.
Mas, como usar a maturidade para estabelecer os relacionamentos? Simples, destaca Fabiano: “Essa tal maturidade consiste em utilizar a inteligência como uma habilidade mental para aprender com a experiência. Aprendemos a nos adaptar a novas situações, compreendemos e gerenciamos conceitos antigos e um tanto quanto abstratos para usarmos o conhecimento adquirido e as lições da vida para nos autoconhecer e aceitar a vida como ela é”.
Quando estamos prontos para uma nova relação, seja sujeito x objeto, ou sujeito x sujeito, é o momento da vida em que tudo conspira a favor desta união ser estabelecida, acredita Fabiano de Abreu. “O grande caleidoscópio da vida colabora para o encaixe perfeito das figuras em ação, nesse grande quebra cabeça que é a vida. E estamos sujeitos a ação e reação”.
Vale lembrar que os relacionamentos afetam diretamente a saúde mental, e cada um deles traz um crescimento a mais quando se fala no desenvolvimento da maturidade emocional, detalha o neurocientista. “Tudo nessa vida está intrinsecamente ligado aos relacionamentos que travamos e suas qualidades, o que nos leva a uma saúde integral ou a um adoecimento generalizado”.
Mas por que isso acontece? A razão, de acordo com o neurocientista, é que “Somos todos seres de afetos, o quanto você afeta e quanto é afetado pelo círculo relacional, construindo o grande comboio social da corrente humana. O que tem que ser seu, lhe chega e se apresenta em forma de potencial, cabe a você colaborar com a sorte fazendo desse encontro algo profícuo”, salienta.
Diante disso, um conselho para viver plenamente os melhores momentos da vida é abraçar o acaso e ser feliz, completa Abreu. “Se você estiver no lugar certo, com a pessoa certa, não deixe fechar a janela da oportunidade, fale a coisa certa, pois ouvirá certamente também, a coisa certa”.
Além disso, é natural do ser humano nutrir o desejo de receber algo em troca quando faz ou idealiza um sentimento positivo. É como se fosse uma moeda de troca “dando que se recebe”, como define o neurocientista. Afinal, como ele completa, “O que queremos e merecemos chegará junto com a nossa própria evolução”.
E quando isso vai chegar? A resposta é simples e direta: “O que é seu, conhece o seu endereço, mas para que você o receba, você precisará ser e se tornar merecedor”, finaliza Fabiano.
|
Publicado por
Raphael Lucca
MF Press Global
em 02/06/2021 às 10:14