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Felipe Leopoldino Alves ou simplesmente Felipe Alves \u00e9 um carioca da gema, de 30 anos.<\/p>
Nascido na maior favela da Am\u00e9rica Latina, a Rocinha, Felipe teve uma inf\u00e2ncia simples, mas muito maravilhosa, pois os seus pais, de origem nordestina, o deixaram ser crian\u00e7a. \u201cMinha inf\u00e2ncia foi maravilhosa, meus pais sempre me deixaram ser crian\u00e7a\u201d. Declara.<\/p>
Em seguida, foi morar em Jacarepagu\u00e1. Seus pais \u2013 Jos\u00e9 Leopoldino Alves da Silva e Maria Ivanilda Alves da Silva, que faleceu em decorr\u00eancia da Covid-19, ofereceram uma educa\u00e7\u00e3o correta para Felipe e sua irm\u00e3 Izabelle Alves, com quem tem uma rela\u00e7\u00e3o maravilhosa.<\/p>
O fato de seus pais o ter deixado ser crian\u00e7a com muitas brincadeiras, amizades e colegas, fez com que Felipe desenvolvesse uma imagina\u00e7\u00e3o f\u00e9rtil e criativa. Afinal, crian\u00e7as livres e amadas tendem a ser mais espertas e inteligentes. E estes atributos foram importantes para construir o homem maduro e profissional que se tornou, um diretor de programa de televis\u00e3o e de web s\u00e9rie.<\/p>
Felipe, desde muita crian\u00e7a, sempre gostou de criar coisas em sua cabe\u00e7a. Como ele diz \u2013 \u201cNa verdade, eu sempre fiz teatro, mas tinha muita vergonha\u201d. Artista tem dessas coisas \u2013 a timidez s\u00f3 se resolve quando criam o seu universo e os seus personagens.<\/p>
Com isso, a arte de dirigir foi crescendo dentro do jovem rapaz. Um pouco mais maduro foi tomando gosto por dire\u00e7\u00e3o. O primeiro passo aconteceu quando Felipe foi trabalhar como ajudante de eletricista num teatro, \u201ccomecei a ver outros diretores em cena e fui me apaixonando\u201d, conta.<\/p>
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Dessa forma, o teatro foi a sua escola. Come\u00e7ou dirigindo pequenos espet\u00e1culos, em seguida, partiu para produ\u00e7\u00f5es maiores e mais complexas, mas na condi\u00e7\u00e3o de assistente de dire\u00e7\u00e3o de diretores mais experientes. Trabalhou com muitos diretores, adquiriu muita experi\u00eancia, ganhou amigos e muitas refer\u00eancias. Mas uma de suas refer\u00eancias \u00e9 o diretor Luiz Fernando de Carvalho.<\/p>
Para Felipe, trabalhar por tr\u00e1s das c\u00e2meras, dirigindo, \u00e9 fascinante e maravilhoso, principalmente tendo trabalhado com refer\u00eancias como o Luiz Fernando. Esse tipo de profissional desenvolve em quem ama o of\u00edcio de dirigir a ess\u00eancia da disciplina, pois ser um diretor \u00e9 maravilhoso e gratificante, principalmente quando se termina um produto, seja ele uma pe\u00e7a, programa, web s\u00e9rie ou novela. Por\u00e9m, para que tudo d\u00ea certo, \u00e0s vezes precisa correr contra o tempo. Tudo \u00e9 muito corrido.<\/p>
Al\u00e9m do amor e da disciplina, precisa-se de muito estudo. Segundo Felipe, uma dica para quem deseja ser um diretor teatral, de televis\u00e3o ou cinema: \u201cTodos os cursos s\u00e3o aprendizagem e no meio do audiovisual todo conhecimento \u00e9 pouco\u201d. Formado em faculdade de cinema, aprimorou o seu conhecimento fazendo cursos de fotografia voltados para a TV e o cinema.<\/p>
Em parceria com Castelo Branco, Felipe est\u00e1 dirigindo uma web s\u00e9rie de nome Blackout, que fala sobre a Rocinha, local de origem do diretor e parte da sua reminisc\u00eancia. No elenco muitos nomes, destacando-se Junno Andrade e a atriz e modelo portuguesa, Regina. A produ\u00e7\u00e3o ainda est\u00e1 acontecendo e a sua finaliza\u00e7\u00e3o, provavelmente acontecer\u00e1 em mar\u00e7o deste ano, para que a estreia aconte\u00e7a em dezembro, sem um canal definido, pois existem negocia\u00e7\u00f5es em andamento, com algumas emissoras.<\/p>
A web s\u00e9rie \u00e9 uma narrativa da viol\u00eancia que ocorre na Rocinha, bem como em outras comunidades cariocas. Disputa por pontos de venda de drogas, armamento b\u00e9lico pesado, corrup\u00e7\u00e3o e a m\u00e3o do crime \u201corganizado\u201d que ordena e manda em tudo e em todos, s\u00e3o temas pertinentes na narrativa de \u201cBlackout\u201d.<\/p>
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Outras quest\u00f5es abordadas s\u00e3o: a quest\u00e3o da viol\u00eancia nas comunidades, as v\u00edtimas inocentes que moram nestas comunidades \u2013 na maioria negros e pobres e o descaso do governo sem uma pol\u00edtica en\u00e9rgica e eficaz contra o crime.<\/p>
Como o pr\u00f3prio nome da s\u00e9rie traduz, \u201cBlackout fac\u00e7\u00f5es em guerra\u201d \u00e9 uma narrativa nua e crua da realidade das favelas, morros e comunidades perif\u00e9ricas do Rio de Janeiro e qui\u00e7\u00e1 do pa\u00eds, que tem como cen\u00e1rio a maior favela da Am\u00e9rica Latina, que \u00e9 a Rocinha.<\/p>
Deixando escapar um spoiler, Felipe revela que o casting de Blackout j\u00e1 est\u00e1 quase todo completo, mas que j\u00e1 existem quatro projetos a caminho que precisar\u00e3o de escolha de elenco, o que \u00e9 uma oportunidade para atores que est\u00e3o \u00e0 procura de trabalho. Por\u00e9m, acerca destes projetos, nada pode ser contado, pois ainda s\u00e3o confidenciais. E, pelo que tudo indica, ir\u00e3o at\u00e9 2024.<\/p>
Amante da arte da dire\u00e7\u00e3o, Felipe s\u00f3 se permite dirigir, of\u00edcio que sabe fazer de melhor, pois necessita de muita paix\u00e3o e paci\u00eancia envolvidas, ainda que atuando em v\u00e1rios projetos, de forma intercalada. E n\u00e3o se sente cansado com tanto trabalho. Pois, al\u00e9m de diretor, Felipe \u00e9 casado com a maquiadora J\u00e9ssica Wini e vai ser pai brevemente. Como ele declara \u2013 \u201cN\u00e3o \u00e9 cansativo n\u00e3o, amo meu trabalho! E sempre quis ser pai.\u201d, fato que acontecer\u00e1 em mar\u00e7o.<\/p>
Ainda com rela\u00e7\u00e3o ao seu relacionamento com J\u00e9ssica, Felipe diz ser de uma conviv\u00eancia tranquila e maravilhosa. Pelo fato dela ser maquiadora, viver no meio art\u00edstico, ela sabe como \u00e9 um set de filmagem. Juntos, v\u00e3o driblando os reveses da vida, principalmente neste meio do cinema, do teatro e da televis\u00e3o. Longe do que as pessoas acham ser, um universo glamouroso, \u00e0s vezes existem perrengues em que passa, em algumas filmagens. Mas nada que lhe tire o tes\u00e3o e o frescor da arte de dirigir. E o faz ter uma vida cotidiana como qualquer ser humano: treino, trabalho, estudo e sair com os amigos.<\/p>
Profissional s\u00e9rio e exigente que \u00e9, mas sem perder a ternura pertinente ao olhar de um diretor dedicado e apaixonado pelo que faz, pela vida, por sua companheira e pelo filho ou filha que vai chegar, Felipe deixa um recado a todos aqueles que desejam ter com of\u00edcio a arte da dire\u00e7\u00e3o \u2013 \u201cEstudem e sempre v\u00e3o atr\u00e1s do seu objetivo!\u201d<\/p>
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Instagram Felipe Alves - @felipealves_director<\/p>
Fotos: Arquivo Pessoal Felipe Alves.<\/p>","indexed":"1","path":[1554,1889,1870],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Felipe Leopoldino Alves ou simplesmente Felipe Alves é um carioca da gema, de 30 anos.
Nascido na maior favela da América Latina, a Rocinha, Felipe teve uma infância simples, mas muito maravilhosa, pois os seus pais, de origem nordestina, o deixaram ser criança. “Minha infância foi maravilhosa, meus pais sempre me deixaram ser criança”. Declara.
Em seguida, foi morar em Jacarepaguá. Seus pais – José Leopoldino Alves da Silva e Maria Ivanilda Alves da Silva, que faleceu em decorrência da Covid-19, ofereceram uma educação correta para Felipe e sua irmã Izabelle Alves, com quem tem uma relação maravilhosa.
O fato de seus pais o ter deixado ser criança com muitas brincadeiras, amizades e colegas, fez com que Felipe desenvolvesse uma imaginação fértil e criativa. Afinal, crianças livres e amadas tendem a ser mais espertas e inteligentes. E estes atributos foram importantes para construir o homem maduro e profissional que se tornou, um diretor de programa de televisão e de web série.
Felipe, desde muita criança, sempre gostou de criar coisas em sua cabeça. Como ele diz – “Na verdade, eu sempre fiz teatro, mas tinha muita vergonha”. Artista tem dessas coisas – a timidez só se resolve quando criam o seu universo e os seus personagens.
Com isso, a arte de dirigir foi crescendo dentro do jovem rapaz. Um pouco mais maduro foi tomando gosto por direção. O primeiro passo aconteceu quando Felipe foi trabalhar como ajudante de eletricista num teatro, “comecei a ver outros diretores em cena e fui me apaixonando”, conta.
Dessa forma, o teatro foi a sua escola. Começou dirigindo pequenos espetáculos, em seguida, partiu para produções maiores e mais complexas, mas na condição de assistente de direção de diretores mais experientes. Trabalhou com muitos diretores, adquiriu muita experiência, ganhou amigos e muitas referências. Mas uma de suas referências é o diretor Luiz Fernando de Carvalho.
Para Felipe, trabalhar por trás das câmeras, dirigindo, é fascinante e maravilhoso, principalmente tendo trabalhado com referências como o Luiz Fernando. Esse tipo de profissional desenvolve em quem ama o ofício de dirigir a essência da disciplina, pois ser um diretor é maravilhoso e gratificante, principalmente quando se termina um produto, seja ele uma peça, programa, web série ou novela. Porém, para que tudo dê certo, às vezes precisa correr contra o tempo. Tudo é muito corrido.
Além do amor e da disciplina, precisa-se de muito estudo. Segundo Felipe, uma dica para quem deseja ser um diretor teatral, de televisão ou cinema: “Todos os cursos são aprendizagem e no meio do audiovisual todo conhecimento é pouco”. Formado em faculdade de cinema, aprimorou o seu conhecimento fazendo cursos de fotografia voltados para a TV e o cinema.
Em parceria com Castelo Branco, Felipe está dirigindo uma web série de nome Blackout, que fala sobre a Rocinha, local de origem do diretor e parte da sua reminiscência. No elenco muitos nomes, destacando-se Junno Andrade e a atriz e modelo portuguesa, Regina. A produção ainda está acontecendo e a sua finalização, provavelmente acontecerá em março deste ano, para que a estreia aconteça em dezembro, sem um canal definido, pois existem negociações em andamento, com algumas emissoras.
A web série é uma narrativa da violência que ocorre na Rocinha, bem como em outras comunidades cariocas. Disputa por pontos de venda de drogas, armamento bélico pesado, corrupção e a mão do crime “organizado” que ordena e manda em tudo e em todos, são temas pertinentes na narrativa de “Blackout”.
Outras questões abordadas são: a questão da violência nas comunidades, as vítimas inocentes que moram nestas comunidades – na maioria negros e pobres e o descaso do governo sem uma política enérgica e eficaz contra o crime.
Como o próprio nome da série traduz, “Blackout facções em guerra” é uma narrativa nua e crua da realidade das favelas, morros e comunidades periféricas do Rio de Janeiro e quiçá do país, que tem como cenário a maior favela da América Latina, que é a Rocinha.
Deixando escapar um spoiler, Felipe revela que o casting de Blackout já está quase todo completo, mas que já existem quatro projetos a caminho que precisarão de escolha de elenco, o que é uma oportunidade para atores que estão à procura de trabalho. Porém, acerca destes projetos, nada pode ser contado, pois ainda são confidenciais. E, pelo que tudo indica, irão até 2024.
Amante da arte da direção, Felipe só se permite dirigir, ofício que sabe fazer de melhor, pois necessita de muita paixão e paciência envolvidas, ainda que atuando em vários projetos, de forma intercalada. E não se sente cansado com tanto trabalho. Pois, além de diretor, Felipe é casado com a maquiadora Jéssica Wini e vai ser pai brevemente. Como ele declara – “Não é cansativo não, amo meu trabalho! E sempre quis ser pai.”, fato que acontecerá em março.
Ainda com relação ao seu relacionamento com Jéssica, Felipe diz ser de uma convivência tranquila e maravilhosa. Pelo fato dela ser maquiadora, viver no meio artístico, ela sabe como é um set de filmagem. Juntos, vão driblando os reveses da vida, principalmente neste meio do cinema, do teatro e da televisão. Longe do que as pessoas acham ser, um universo glamouroso, às vezes existem perrengues em que passa, em algumas filmagens. Mas nada que lhe tire o tesão e o frescor da arte de dirigir. E o faz ter uma vida cotidiana como qualquer ser humano: treino, trabalho, estudo e sair com os amigos.
Profissional sério e exigente que é, mas sem perder a ternura pertinente ao olhar de um diretor dedicado e apaixonado pelo que faz, pela vida, por sua companheira e pelo filho ou filha que vai chegar, Felipe deixa um recado a todos aqueles que desejam ter com ofício a arte da direção – “Estudem e sempre vão atrás do seu objetivo!”
Instagram Felipe Alves - @felipealves_director
Fotos: Arquivo Pessoal Felipe Alves.
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Publicado por
Clinton Paz
Jornalista e Assessor de Comunicação. MTB: 36598RJ
em 17/02/2022 às 17:42