N\u00e3o \u00e9 segredo para ningu\u00e9m que a pandemia afetou a vida de toda a sociedade. No entanto, al\u00e9m do isolamento social e do distanciamento f\u00edsico, especialistas t\u00eam alertado para os preju\u00edzos para a mente que podem acontecer durante este per\u00edodo t\u00e3o dif\u00edcil. Seja dentro no ambiente profissional, no acad\u00eamico ou no familiar, o fato \u00e9 que a vida de toda a sociedade foi transformada neste ano.<\/p>
Mesmo assim, um grupo de cientistas se reuniu (de forma online) para debater a respeito das inova\u00e7\u00f5es e pesquisas cient\u00edficas baseadas em evid\u00eancias sobre o tema da inclus\u00e3o. Na pauta do Congresso Internacional Brain Connection, um dos maiores encontros voltados para debater as quest\u00f5es multidisciplinares de neuroci\u00eancias e aprendizagem, De acordo com a presidente do Congresso Internacional Brain Connection Brasil, professora Angela Mathylde Soares, esta \u00e9 a \u201coportunidade onde cientistas renomados de todo o mundo se interagem para apresentar uma s\u00e9rie de trabalhos que poder\u00e3o ser tornar boas pr\u00e1ticas para toda a sociedade\u201d. Al\u00e9m disso, \u00e9 uma oportunidade de estudos que tem crescido a cada ano: \u201cDesde 2016 j\u00e1 existe este movimento a favor da inclus\u00e3o\u201d, destaca.<\/p>
Neste encontro, a professora lembra que os acad\u00eamicos publicam suas pesquisas, o que estimula essas pessoas a desenvolverem projetos que ir\u00e3o garantir um pleno desenvolvimento educacional. \u201cMeu papel representando o Brasil nesta atividade \u00e9 movimentar e vivenciar a inclus\u00e3o de verdade, \u00e9 trazer a ci\u00eancia de forma humanizada, \u00e9 permitir que conhecimento chegue \u00e0 sala de aula, ajude na forma\u00e7\u00e3o dos professores.\u201d Al\u00e9m disso, a neurocientista explica que \u201cqueremos que todos sejam beneficiados. Por isso, a cada ano n\u00f3s nos surpreendemos com as ades\u00f5es ao congresso, sendo que este encontro passa a ser mencionado v\u00e1rias vezes em diversos laborat\u00f3rios de pesquisa espalhados por todo o mundo\u201d. Vale lembrar que este ano, de forma remota, \u201co congresso teve a participa\u00e7\u00e3o de 12 mil pessoas com 372 palestrantes\u201d. Dentre as diversas atividades, os congressistas puderam participar do Dia do Bem. Segunda Dra. Angela, \u201ceste \u00e9 gratuito e tem o objetivo de capacitar professores e os profissionais que est\u00e3o na linha de frente\u201d, explica.<\/p>
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Sugest\u00f5es para a sala de aula<\/strong><\/p> Para a professora \u00c2ngela Mathylde, as leis inclusivas s\u00e3o cada dia mais comuns. \u201cDesde a d\u00e9cada de 1980 que tem se falado nisso. Antes as pessoas definiam como educa\u00e7\u00e3o especial, mas agora est\u00e1 havendo uma reformula\u00e7\u00e3o da LDB, que trata das diretrizes e bases da educa\u00e7\u00e3o. Assim ser\u00e1 poss\u00edvel incluir diversas adversidades e patologias para que muitas crian\u00e7as sejam beneficiadas\u201d, detalha a neurocientista.<\/p> Da\u00ed a import\u00e2ncia do congresso para estudar estes assuntos, refor\u00e7a a neurocientista: \u201cO congresso \u00e9 algo multidisciplinar, onde a tem\u00e1tica dele \u00e9 assertiva e abrangente. Ent\u00e3o n\u00f3s temos eixos tem\u00e1ticos para serem estudados, que v\u00e3o desde a educa\u00e7\u00e3o infantil at\u00e9 o ensino superior. Ent\u00e3o n\u00e3o ficamos presos a um \u00fanico marco\u201d, explica.<\/p> Sobre a quest\u00e3o do uso de medicamentos como o metilfenidato, que est\u00e1 cada vez mais comuns em crian\u00e7as e adolescentes, a neurocientista lembra que estes assuntos precisam ser mais discutidos em sociedade. \u201cEssa quest\u00e3o tem aumentado muito, e precisa ter a participa\u00e7\u00e3o ativa de uma pesquisa sobre o assunto. Assim, ser\u00e1 poss\u00edvel diagnosticar a situa\u00e7\u00e3o daquela pessoa e trat\u00e1-la da melhor maneira\u201d, explica.<\/p> Por ser um congresso feito no Brasil com tantos especialistas, \u00c2ngela Mathylde explica que n\u00e3o recebe verba da equipe respons\u00e1vel pelo Brain Connection na Europa. \u201cN\u00f3s precisamos de patroc\u00ednio, e n\u00e3o abrimos m\u00e3o da excel\u00eancia para fazer um encontro de qualidade. \u00c9 muito importante que as pessoas que nos acompanham possam ajudar nosso movimento para que ele n\u00e3o acabe. 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Seja dentro no ambiente profissional, no acadêmico ou no familiar, o fato é que a vida de toda a sociedade foi transformada neste ano. Mesmo assim, um grupo de cientistas se reuniu (de forma online) para debater a respeito das inovações e pesquisas científicas baseadas em evidências sobre o tema da inclusão. Na pauta do Congresso Internacional Brain Connection, um dos maiores encontros voltados para debater as questões multidisciplinares de neurociências e aprendizagem, De acordo com a presidente do Congresso Internacional Brain Connection Brasil, professora Angela Mathylde Soares, esta é a “oportunidade onde cientistas renomados de todo o mundo se interagem para apresentar uma série de trabalhos que poderão ser tornar boas práticas para toda a sociedade”. Além disso, é uma oportunidade de estudos que tem crescido a cada ano: “Desde 2016 já existe este movimento a favor da inclusão”, destaca. Neste encontro, a professora lembra que os acadêmicos publicam suas pesquisas, o que estimula essas pessoas a desenvolverem projetos que irão garantir um pleno desenvolvimento educacional. “Meu papel representando o Brasil nesta atividade é movimentar e vivenciar a inclusão de verdade, é trazer a ciência de forma humanizada, é permitir que conhecimento chegue à sala de aula, ajude na formação dos professores.” Além disso, a neurocientista explica que “queremos que todos sejam beneficiados. Por isso, a cada ano nós nos surpreendemos com as adesões ao congresso, sendo que este encontro passa a ser mencionado várias vezes em diversos laboratórios de pesquisa espalhados por todo o mundo”. Vale lembrar que este ano, de forma remota, “o congresso teve a participação de 12 mil pessoas com 372 palestrantes”. Dentre as diversas atividades, os congressistas puderam participar do Dia do Bem. Segunda Dra. Angela, “este é gratuito e tem o objetivo de capacitar professores e os profissionais que estão na linha de frente”, explica. Sugestões para a sala de aula Para a professora Ângela Mathylde, as leis inclusivas são cada dia mais comuns. “Desde a década de 1980 que tem se falado nisso. Antes as pessoas definiam como educação especial, mas agora está havendo uma reformulação da LDB, que trata das diretrizes e bases da educação. Assim será possível incluir diversas adversidades e patologias para que muitas crianças sejam beneficiadas”, detalha a neurocientista. Daí a importância do congresso para estudar estes assuntos, reforça a neurocientista: “O congresso é algo multidisciplinar, onde a temática dele é assertiva e abrangente. Então nós temos eixos temáticos para serem estudados, que vão desde a educação infantil até o ensino superior. Então não ficamos presos a um único marco”, explica. Sobre a questão do uso de medicamentos como o metilfenidato, que está cada vez mais comuns em crianças e adolescentes, a neurocientista lembra que estes assuntos precisam ser mais discutidos em sociedade. “Essa questão tem aumentado muito, e precisa ter a participação ativa de uma pesquisa sobre o assunto. Assim, será possível diagnosticar a situação daquela pessoa e tratá-la da melhor maneira”, explica. Por ser um congresso feito no Brasil com tantos especialistas, Ângela Mathylde explica que não recebe verba da equipe responsável pelo Brain Connection na Europa. “Nós precisamos de patrocínio, e não abrimos mão da excelência para fazer um encontro de qualidade. É muito importante que as pessoas que nos acompanham possam ajudar nosso movimento para que ele não acabe. Precisamos sempre de ajuda para seguir estes debates”, completa. REVISTA MAISBONITA - Beleza que inspira ! André Lap - CEO & Diretor Equipe: Publicado por
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em 12/05/2021 às 16:02